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Por isso, tinha grandes expectativas em relação a este hotel em agosto, depois de ter passado por ele centenas de vezes quando vivi em Londres ou visitei Canary Wharf. O hotel ficava perto do aeroporto da cidade de Londres, o que também facilitava a localização, uma vez que cheguei ao fim da tarde e não queria ter de atravessar Londres com a minha bagagem. Quando fiz o check-in no hotel, os funcionários do Marriott foram simpáticos e acolhedores, o que é sempre um bom começo para uma estadia. A localização em frente a Canary Wharf parecia ter uma vista maravilhosa, por isso quando fiz o check-in no quarto 709 com vista para o West India Quay DLR fiquei bastante contente. Achei que este parecia ser um ótimo começo para dois dias em Londres.

O quarto era bastante espaçoso e, no geral, embora o quarto fosse um pouco antiquado, estava ansioso por ver o nascer e o pôr do sol reflectidos nas torres de vidro de Canary Wharf. Era surpreendentemente sossegado, tendo em conta que se encontrava no centro de Londres e em frente a uma estação de comboios DLR.

O quarto tinha uma espreguiçadeira e uma secretária e uma televisão de tamanho decente, com uma casa de banho de bom tamanho, ligeiramente antiquada, com uma pressão de água decente no chuveiro. As toalhas eram boas, nada que fizesse pensar que eram terríveis ou fantásticas… muitas vezes encontrei hotéis Marriott com toalhas maravilhosamente macias.

Queria começar com a experiência negativa de mais de 16 picadas de percevejos que encontrei no meu quarto. Deitei-me ao fim da tarde, depois de ter regressado do jantar no Big Easy Canary Wharf Restaurants, e deitei-me na cama para ver um pouco de televisão. Senti algumas picadas, mas não dei muita importância, pois estava cansada e pensei que talvez fosse uma picada menor ou algo insignificante. De manhã, sentiram comichão, mas pus um pouco de creme hidratante, vesti-me e fui fazer o meu trabalho.

Mas quando regressei a casa, a minha mulher conseguiu verificar e reparou em mais de 16 picadas inflamadas na parte inferior das costas/rabo, pelo que levantei a questão ao hotel por correio eletrónico e telefonema. O hotel informou que o novo hóspede do quarto não se tinha queixado de qualquer problema, mas depois de enviar fotografias das picadas, informou que tinha bloqueado o quarto a outros hóspedes e agendou uma visita da Ecolab, a sua empresa de proteção contra pragas.

Não queria apressar-me a deixar uma avaliação antes de saber mais sobre a natureza grave das minhas picadas e se a inspeção de pragas da propriedade encontrou mais percevejos. Segue-se a correspondência final da equipa de receção do Marriott London Marriott Canary Wharf Hotel & Executive Apartments. O impacto das picadas durou mais do que algumas semanas e provocou uma comichão extrema, mesmo com a aplicação de creme para picadas várias vezes ao dia.

Os funcionários do hotel foram simpáticos em relação à situação e mostraram empatia pelas picadas de percevejos, mas parece que, com base na sua resposta, não foi um grande problema, não o que eu esperaria de um hotel de 5 estrelas. Sei que os percevejos estão por todo o lado mas só conheço pessoas que os experimentaram em hostels e não em hotéis de 5 estrelas.

Já tive medidas mais proactivas por parte do pessoal do hotel ao encontrar uma mão-cheia de M&Ms de amendoim de um hóspede anterior alojado no DoubleTree by Hilton Royal Parc Soestduinen.

O ginásio do andar de baixo estava bem, não era o melhor que já vi num hotel Marriott e tinha máquinas de ciclismo desconfortáveis, tipo bicicleta de estrada, em vez das bicicletas de exercício normais. Talvez tenha sido feito à medida do seu público habitual de Canary Wharf?

O quarto não tinha garrafas de água, mas sim uma garrafa de água de vidro recarregável para poupar nos resíduos de plástico, o que foi um bom passo em frente para o hotel. Havia também muito espaço no guarda-roupa e um ferro e tábua de engomar.

Havia um pequeno frigorífico e comodidades para preparar chá e café e um cofre no quarto que estava preso ao roupeiro, ao contrário do Inhabit Southwick Street, onde o cofre no quarto podia ser retirado e levado.

O ponto positivo foi a abundância de pontos de energia em todo o quarto com portas USB e tomadas em ambos os lados da cama, pois muitas vezes os pontos de energia estão apenas de um lado da cama. No geral, os níveis de ruído eram muito baixos, considerando que o hotel estava em Londres e ao lado de uma estação de comboios DLR, mas não tão bem como os quartos do hotel Premier Inn London King’s Cross.

O preço não era o melhor, tendo em conta a idade do hotel, como muitos comentários recentes sublinharam, mas o pequeno-almoço não estava incluído e lembro-me de dizerem que custava 55€ se pagasses de manhã ou 45€ se fizesses a pré-reserva.

Ficaria novamente neste hotel? Não, é improvável com base na relação qualidade/preço, mas mais por causa da experiência com os insectos da cama e há muitas outras opções de hotéis em Londres. Eu até consideraria um dos hotéis de Canary Wharf nas proximidades, como o Europa House, o Litsa’s Central Studios ou o hotel KIP.

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